Francisco
Vieira, proprietário de uma pirotecnia, viu perecer as suas duas
esposas e os dois filhos mais velhos, em explosões de paióis.
Aconteceu
na década de 30 do século XX, na freguesia de Santa Cristina de
Arões.
Em
1931, o pirotécnico Francisco Vieira, vitima do infortúnio, sofreu
uma explosão na sua oficina, ceifando a vida da sua primeira mulher
e dois dos seus filhos.
Sete
anos depois, em fatídica sexta-feira, 11 de Março, durante uma
pausa para a merenda, no lugar do Monte das Covas Abertas, em Santa
Cristina de Arões, uma “violenta explosão, que se ouviu na vila
de Fafe, e em freguesias vizinhas”, vitimou, mortalmente, a sua
segunda companheira, Joaquina da Conceição de 34 anos, e deixou
feridos, com gravidade, o próprio Francisco Vieira e um seu
empregado, Américo Teixeira, de Quinchães.
“Os
Bombeiros Voluntários de Fafe foram alertados pelo telefone da
fábrica da Gaia, encontrando o paiol ainda em chamas, e o triste
quadro de uma morta e dois feridos, prestando os seus dedicados
serviços”, refere o jornal “O Desforço”, em 17 de Março de
1938, acrescentando que, “o cadáver da Joaquina Conceição foi
transportado, perante comovente pranto, ao cemitério da respectiva
freguesia, e os dois feridos lá continuam em tratamento no hospital,
receando-se pela vida do primeiro”.
Até
ao momento, não conseguimos conhecer o desfecho do malogrado
fogueteiro Francisco Vieira.
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