12 de março de 2019

PIROTÉCNICO PERDEU DUAS MULHERES E DOIS FILHOS EM EXPLOSÕES





Francisco Vieira, proprietário de uma pirotecnia, viu perecer as suas duas esposas e os dois filhos mais velhos, em explosões de paióis.
Aconteceu na década de 30 do século XX, na freguesia de Santa Cristina de Arões.
Em 1931, o pirotécnico Francisco Vieira, vitima do infortúnio, sofreu uma explosão na sua oficina, ceifando a vida da sua primeira mulher e dois dos seus filhos.
Sete anos depois, em fatídica sexta-feira, 11 de Março, durante uma pausa para a merenda, no lugar do Monte das Covas Abertas, em Santa Cristina de Arões, uma “violenta explosão, que se ouviu na vila de Fafe, e em freguesias vizinhas”, vitimou, mortalmente, a sua segunda companheira, Joaquina da Conceição de 34 anos, e deixou feridos, com gravidade, o próprio Francisco Vieira e um seu empregado, Américo Teixeira, de Quinchães.
Os Bombeiros Voluntários de Fafe foram alertados pelo telefone da fábrica da Gaia, encontrando o paiol ainda em chamas, e o triste quadro de uma morta e dois feridos, prestando os seus dedicados serviços”, refere o jornal “O Desforço”, em 17 de Março de 1938, acrescentando que, “o cadáver da Joaquina Conceição foi transportado, perante comovente pranto, ao cemitério da respectiva freguesia, e os dois feridos lá continuam em tratamento no hospital, receando-se pela vida do primeiro”.
Até ao momento, não conseguimos conhecer o desfecho do malogrado fogueteiro Francisco Vieira.

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