2 de novembro de 2013

FAFE e a sua história FAFE e a sua história «500 ANOS COM 500 POEMAS»



A Literatura Fafense comemora os 500 anos da atribuição do Foral a Fafe, por D. Manuel I, em 1513, com a leitura de 500 poemas de poetas de Fafe e do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, por todo o concelho, no dia 5 de novembro.
Participe nesta maneira diferente de evocar uma data tão especial para Fafe e sinta a verdade da poesia.


FAFE

Estendida aos pés dos cinzentos graníticos dos montes,
E coberta por uma imensidade de verdes que a decoram
E lhe emprestam a sua sina,
Fafe emerge da frescura amena que a afaga,
E mostra, aos silêncios que lhe estendem o seu manto,
A verdade de uma terra que não morre,
E as certezas de que o céu é a mansão dos seus heróis.

Abrigada dos ventos que não param,
E voltada para um futuro que se lhe oferece,
Fafe recebe da pureza das velhas carvalhas,
Onde esbarram as friezas invernais,
A vida de um povo marcado pela seiva gloriosa dos sonhos
E pelas conquistas gravadas, nas paredes da sua história.

Apelidada da sala de visitas do Minho
E atenta ao andar das águas, que os rios levam para o mar,
Este amor de cidade aceita, na sinceridade das suas ruas
E na simpatia dos seus usos,
O passo das muitas gentes
Que queiram sentir o pulsar das nascentes virginais
E a franqueza jovial do esvoaçar das aves
Por entre pauis e pinheirais.

Agarrada à franqueza que lhe corre na alma sedenta
E imersa na riqueza que alinda a sua memória,
Fafe esparge o perfume poético dos jardins,
E convida o coração dos caminhantes a saborear e a sentir
Os encantos de uma terra, onde a lenda da sua justiça
E a doçura das suas cavacas
Acalentam a sua perene existência.

Carlos Afonso.

A Literatura Fafense comemora os 500 anos da atribuição do Foral a Fafe, por D. Manuel I, em 1513, com a leitura de 500 poemas de poetas de Fafe e do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, por todo o concelho, no dia 5 de novembro.
Participe nesta maneira diferente de evocar uma data tão especial para Fafe e sinta a verdade da poesia.


FAFE

Estendida aos pés dos cinzentos graníticos dos montes,
E coberta por uma imensidade de verdes que a decoram
E lhe emprestam a sua sina,
Fafe emerge da frescura amena que a afaga,
E mostra, aos silêncios que lhe estendem o seu manto,
A verdade de uma terra que não morre,
E as certezas de que o céu é a mansão dos seus heróis.

Abrigada dos ventos que não param,
E voltada para um futuro que se lhe oferece,
Fafe recebe da pureza das velhas carvalhas,
Onde esbarram as friezas invernais,
A vida de um povo marcado pela seiva gloriosa dos sonhos
E pelas conquistas gravadas, nas paredes da sua história.

Apelidada da sala de visitas do Minho
E atenta ao andar das águas, que os rios levam para o mar,
Este amor de cidade aceita, na sinceridade das suas ruas
E na simpatia dos seus usos,
O passo das muitas gentes
Que queiram sentir o pulsar das nascentes virginais
E a franqueza jovial do esvoaçar das aves
Por entre pauis e pinheirais.

Agarrada à franqueza que lhe corre na alma sedenta
E imersa na riqueza que alinda a sua memória,
Fafe esparge o perfume poético dos jardins,
E convida o coração dos caminhantes a saborear e a sentir
Os encantos de uma terra, onde a lenda da sua justiça
E a doçura das suas cavacas
Acalentam a sua perene existência.

Carlos Afonso.

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