A Literatura Fafense
comemora os 500 anos da atribuição do Foral a Fafe, por D. Manuel I, em 1513,
com a leitura de 500 poemas de poetas de Fafe e do Cancioneiro Geral de Garcia
de Resende, por todo o concelho, no dia 5 de novembro.
Participe nesta maneira
diferente de evocar uma data tão especial para Fafe e sinta a verdade da
poesia.
FAFE
Estendida aos pés dos
cinzentos graníticos dos montes,
E coberta por uma imensidade
de verdes que a decoram
E lhe emprestam a sua sina,
Fafe emerge da frescura amena
que a afaga,
E mostra, aos silêncios que
lhe estendem o seu manto,
A verdade de uma terra que
não morre,
E as certezas de que o céu é
a mansão dos seus heróis.
Abrigada dos ventos que não
param,
E voltada para um futuro que
se lhe oferece,
Fafe recebe da pureza das
velhas carvalhas,
Onde esbarram as friezas
invernais,
A vida de um povo marcado
pela seiva gloriosa dos sonhos
E pelas conquistas gravadas,
nas paredes da sua história.
Apelidada da sala de visitas
do Minho
E atenta ao andar das águas,
que os rios levam para o mar,
Este amor de cidade aceita,
na sinceridade das suas ruas
E na simpatia dos seus usos,
O passo das muitas gentes
Que queiram sentir o pulsar
das nascentes virginais
E a franqueza jovial do
esvoaçar das aves
Por entre pauis e
pinheirais.
Agarrada à franqueza que lhe
corre na alma sedenta
E imersa na riqueza que
alinda a sua memória,
Fafe esparge o perfume
poético dos jardins,
E convida o coração dos
caminhantes a saborear e a sentir
Os encantos de uma terra,
onde a lenda da sua justiça
E a doçura das suas cavacas
Acalentam a sua perene
existência.
Carlos Afonso.
A Literatura Fafense
comemora os 500 anos da atribuição do Foral a Fafe, por D. Manuel I, em 1513,
com a leitura de 500 poemas de poetas de Fafe e do Cancioneiro Geral de Garcia
de Resende, por todo o concelho, no dia 5 de novembro.
Participe nesta maneira
diferente de evocar uma data tão especial para Fafe e sinta a verdade da
poesia.
FAFE
Estendida aos pés dos
cinzentos graníticos dos montes,
E coberta por uma imensidade
de verdes que a decoram
E lhe emprestam a sua sina,
Fafe emerge da frescura amena
que a afaga,
E mostra, aos silêncios que
lhe estendem o seu manto,
A verdade de uma terra que
não morre,
E as certezas de que o céu é
a mansão dos seus heróis.
Abrigada dos ventos que não
param,
E voltada para um futuro que
se lhe oferece,
Fafe recebe da pureza das
velhas carvalhas,
Onde esbarram as friezas
invernais,
A vida de um povo marcado
pela seiva gloriosa dos sonhos
E pelas conquistas gravadas,
nas paredes da sua história.
Apelidada da sala de visitas
do Minho
E atenta ao andar das águas,
que os rios levam para o mar,
Este amor de cidade aceita,
na sinceridade das suas ruas
E na simpatia dos seus usos,
O passo das muitas gentes
Que queiram sentir o pulsar
das nascentes virginais
E a franqueza jovial do
esvoaçar das aves
Por entre pauis e
pinheirais.
Agarrada à franqueza que lhe
corre na alma sedenta
E imersa na riqueza que
alinda a sua memória,
Fafe esparge o perfume
poético dos jardins,
E convida o coração dos
caminhantes a saborear e a sentir
Os encantos de uma terra,
onde a lenda da sua justiça
E a doçura das suas cavacas
Acalentam a sua perene
existência.
Carlos Afonso.
Sem comentários:
Enviar um comentário