A nossa curiosidade pelo
património, nomeadamente pelos pormenores, que muitos não conseguem ver,
levou-nos à observação atenta de um pequeno painel de azulejos adossado no muro
poente da Quinta do Corvo em Freitas.
Identificada a assinatura da
autoria no canto inferior esquerdo do painel: “V. Lamego, Lisboa”, verificámos
tratar-se de um trabalho concebido pela afamada Fábrica de Cerâmica da Viúva
Lamego sediada em Lisboa, fundada em 1849 por António da Costa Lamego.
Esta preciosidade artística foi
certamente encomendada na primeira metade do século XX, altura que a referida
fábrica iniciou forte produção de azulejaria pelo mundo.
Fafe também foi contemplada
com um trabalho da “Viúva Lamego”, em Freitas.
Nas questões do património, o
pormenor pode marcar a diferença.
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