Pela oitava vez consecutiva,
no passado dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, 10 de Junho, o centro
da cidade foi palco da Feira Tradicional, organizada pelo Rancho Folclórico de
Fafe, que tem demonstrado grande vitalidade e empenho na manutenção de velhos
usos e costumes deste nosso verde e alegre Minho.
Logo pela manhã dezenas de
barracas e postos de venda foram instalados, sem temer a chuva que ameaçou e
chegou a precipitar-se. Muitos figurantes vestidos a rigor, oriundos de várias
freguesias do concelho de Fafe e de outros sítios do Norte, recriaram a Feira
de antanho que, há menos de três décadas, ainda se realizava naquela Praça que
outrora recebia os comerciantes das mais variadas “mercancias”, animando
semanalmente o emblemático “Largo da velha Vila”.
Pelas dez horas várias
centenas de pessoas circulavam pela antiga “Estrada Real” curiosos por ver e
eventualmente comprar as novidades deste ano. A fruta, os legumes e a carne de
porco foram os produtos mais procurados. A crise não dá espaço para outros
artigos de menor necessidade.
Foi encantador assistir às
“rixas” das sardinheiras com o “pobre” vendedor que não teve “gaita” que
chegasse para a concorrência.
À tarde, com melhores condições
meteorológicas, o recinto ficou repleto de gente que assistiu ao desfile dos
bombos e cavaquinhos da Associação ARCO de Santo Ovídio.
Aqui e ali entoaram as
concertinas e as vozes ao desafio. Na “cantina” não faltou o bacalhau e a
sardinha frita, as pataniscas e outros petiscos a convidar a um verde branco ou
tinto.
A Feira tradicional é uma
iniciativa louvável, uma manifestação popular que, também este ano, teve forte
afluência de público.
Sem comentários:
Enviar um comentário