Relatos da época (século 18) referem que a região de Fafe era fértil em vinho. Apesar desta constatada quantidade, parece que, em termos de qualidade, o tão apetecível néctar não deixava créditos por mão alheias.
Em 1734 João Sousa Homem na suas “memórias de Fafe” escreveu:
…” a melhor bebida he o vinho verde que não inveja o Falerno de Horácio (vinho dos Deuses - periodo romano) quanto à sua qualidade pois no mesmo tempo refresca, alimenta e abre a vontade de comer sem prejuiso que causão outros vinhos. E assim he grande remédio em muitas enfermidades por ser sua qualidade temperada e boa para dor de pedra.”
Este relato do pároco de Fafe, na década de trinta do século 18, revela que o vinho produzido em Terras de Monte Longo rivalizava com outros de melhor qualidade, e, tinha ainda “poderes” terapêuticos!
Fonte: Monografia do Concelho de Fafe por João Sousa Homem, 1734 (Arquivo Distrital de Braga)
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