“O Linho vai agora para ser ripado no “ripeiro” ou na “ripa”, ficando de um lado a “bagaróla” e do outro o Linho, que se vai pondo às gavelinhas e colocando umas sobre as outras, até formar um molho.
Depois da ripada o Linho vai a “impoçar” para o rio, onde não faça corrente, «num remansozinho», ficando nove dias na água, todo coberto a curtir.
Passando este tempo, tira-se o Linho com um gadanho puxando cada molho por sua vez, para água limpa, desatando-o e vão-no limpando às mãos cheias.
Põem-se então ao soalheiro onde fica até secar, geralmente oito ou nove dias.
Depois é estendido, às carreiras, em campos”.
Fonte: Pereira, Maria Palmira da Silva, Fafe, contribuição para o Estudo da Linguagem, Etnografia e Folclore do Concelho, Coimbra 1952.
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