Durante muitos anos habituei-me à companhia quase diária das pombas que esvoaçavam entre o palacete do ex-grémio e a Casa Municipal de Cultura; bebiam no chafariz do jardim e deambulavam nos beirais dos históricos edifícios.
Subitamente… desapareceram!
A crueldade do ser humano, alegadamente, extinguiu o “velho” bando que animava o jardim da Casa de Cultura. Agora já não se vê o sorriso no rosto de muitas crianças que corriam entusiasmadas ao encontro das mansas pombas, nem sequer a senhora idosa que espalhava as migalhas do seu sustento…
Será que um dia voltam?