Por entre marcas do “progresso”
surgem testemunhos, tantas vezes abandonados, de uma vivência rural quase
desaparecida, que importa preservar.
Estas estruturas arruinadas, que
ainda há pouco tempo eram o suporte de uma economia predominantemente rural, são
frequentemente desmanteladas, destruídas, por vezes alienadas por um punhado de
moedas, para vaidade de alguns ignorantes que não conhecem o real valor daquele
património.
Alpendres, eiras, espigueiros,
moinhos e outras construções são também património que importa conservar,
estudar, divulgar e valorizar.
O “progresso” não sustentado que
muitos defendem e praticam, não tem o direito de apagar a memória coletiva de
um Povo que já protagonizou muitos séculos de história que, inevitavelmente nos
identifica.
Temos, no presente, a obrigação
de legar aos vindouros uma herança cultural onde o património rural assume
também grande valor.
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